sábado, 28 de abril de 2012
Uma idéia criativa na cabeça e uma não solução na prática
Olá queridos leitores,
o post de hoje fala de alguns aspectos bem comuns em nosso dia-a-dia enquanto publicitários, diretores criativos, diretores de arte ou simplesmente designers gráficos: o cuidado com o menos é mais e até quando um anúncio pode ter "o direito" de ser criativo.
Sabemos que o design em todas as suas formas e com o passar dos anos - assim como as escolas de arte - obtiveram características que retratassem a sociedade e principalmente o que costumaria ser tendência. Por uma questão didática e de organização, tais tendências tornaram-se "movimentos" e com isso em nossos estudos podemos observar o evoluir das idéias em aspectos visuais, áudio-visuais, etc.
Porém diferentemente de uma peça "encaixada" em uma escola de arte, em nossa publicidade de cada dia, uma peça deve partir do princípio básico do design: "solucionar problemas". Uma peça gráfica não é arte, pois uma arte é feita para ser apreciada "sem data de validade", já uma peça gráfica não! A peça gráfica é feita para solucionar o problema de nosso cliente e conseqüentemente, suprir a necessidade da campanha em questão.
Pois bem, nosso século é o XXI e o apogeu de "menos é mais" cada dia nos consome em reuniões de brainstorms com longas durações e nos deixa de certa forma até apreensivos, pois: "como comunicar algo com tantas ferramentas existentes e utilizando o minimalismo possível sem cair no bizarro"? Solução? Não sei, existe!?
Abaixo mostro alguns exemplos de peças publicitárias que podem sim ser julgadas como criativas mas que tornaram-se bizarras pois não supriram a necessidade do cliente e claramente chegou até à afastá-los.
Criativas? Sim! Possuem uma boa direção de arte? Excelente! Porém, todas bizarras, alguém mais - assim como eu - sentiu "agonia" ao deparar-se com tais anúncios?
O fato é, venho manifestar-se para dividir com vocês essa experiência e dizer que devemos pensar não apenas em idéias criativas, mas sim, em primeiro lugar: idéias que supram a necessidade dos principais interessados: nosso cliente e o cliente dele, para então assim, não cometermos erros bobos, afinal, tudo torna-se custos investidos positivamente ou negativamente.
Pensem nisso assim como nós da INOVE pensamos diariamente!
Filipe Costa
Presidente - Inove Agência Jr.
Twitter: @filipecostaa
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