domingo, 2 de novembro de 2008

O QUE VOCÊ QUER SER QUANDO CRESCER?

Em meio a crises econômicas, ou você patina de vez e no olho do furacão se entrega, ou então antes de você virar/ser dono de um muquifo-empresa-bureau algo pra chamar de seu, você aprende com grandes homens que nem sempre 2+2 é 4, e que esperar sentado, nem é tão ruim assim. Abaixo, Samuel Klein, em conversa com Guilherme Barros, da Folha de S.Paulo.
A crise ainda não abalou as vendas nas Casas Bahia, mas a empresa já está tomando providências para não ser surpreendida, no futuro.

Uma das medidas tomadas foi suspender as compras dos fornecedores que estão reajustando preços em razão da alta do dólar.

O objetivo de Michael Klein, diretor-executivo das Casas Bahia, é não frear as vendas. Mesmo com a crise, ele mantém aposta de atingir a meta de R$ 14 bilhões de faturamento neste ano, R$ 1 bilhão acima do registrado em 2007.

Nos últimos dias, Klein afirma que vários fornecedores começaram a subir os preços de seus produtos usando o argumento da alta do dólar. Os reajustes vão de 10% a 30%, dependendo do peso do componente importado.

Klein revela que só está trabalhando com fornecedores que mantêm seus preços.


O empresário diz que as vendas das Casas Bahia não foram afetadas pela crise, pelo menos por enquanto: "A crise ainda não chegou aqui".

A empresa não só mantém os preços como também as mesmas condições de financiamento - taxa de juros e prazo de pagamento.

De qualquer forma, Klein afirma que vai esperar assentar a poeira para fazer o planejamento da empresa para 2009. 

"O mercado ainda está se comportando de forma irracional. Não há condições de planejar nada para 2009", diz Klein. "O melhor é esperar o mercado assentar para planejar qualquer coisa."

Segundo Klein, o que ele observa, é que as empresas que não se endividaram, não dependem de dinheiro de fora nem de capital de giro dos bancos estão trabalhando normalmente, como é o caso das Casas Bahia. 
Esse sim é um bom velhinho.

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